ação única), e pela estreia em disco, que eu diria perfeita, com o ep Acetaminophen, o grupo de Barcelos marcou um tempo do nosso rock/pop criando um consenso de rara admiração e extensa legião de fiéis. O percurso dos TAUF, no entanto, não haveria de se vergar a ninguém.
Assente na ideia de diferença – como uma Fénix que ressuscitasse sempre repensada – o grupo haveria de se metamorfosear para, passada uma década, chegar ao primeiro longa duração como quem sabe amadurecer.
A maturidade traz um novo irónico nome, La La La Ressonance, e o disco, Palisade, é como mais uma estaca defendendo a liberdade formal em que sempre acreditaram. Instrumental, ambiental, jazzístico, carismático, este passo não completa a carreira destes músicos, aumenta-a, obrigando a uma contínua catalogação que, quanto a mim, nunca poderá, nem deverá, ser segura. Palisade é brilhante no seu despojamento. É um disco típico de quem nunca teve pressa. [···] (valter hugo mãe)
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